domingo, 25 de dezembro de 2011

Freebass - It's a Beautiful Life

O projeto que tinha tudo pra ser incrível e acabou sendo um fracasso. Assim podemos definir o que foi o Freebass, projeto tocado pelos lendários baixistas Peter Hook (Joy Division, New Order), Mani (Stone Roses, Primal Scream) e Andy Rourke (Smiths).

A ideia de ter três baixistas numa mesma banda era totalmente impensável e absurdamente incrível. 

A explicação de Hook para as gravações das linhas de baixo das músicas era que: Mani iria gravar as partes graves, Rourke as médias e ele, Hook, gravaria as partes agudas, solos e tudo mais. Não muito diferente do que ele já fazia no New Order desde 1981.

Em 2010 a banda finalmente lançou seu primeiro album, intitulado It’s a Beautiful Life. Como já foi anteriormente dito, o projeto tinha tudo para ser incrível, as músicas eram boas, os músicos eram competentes, não tinha como falhar. Mas falhou.

Apesar de algumas críticas sobre a escolha do vocalista, Gary Briggs ainda vai bem no que se propõe a fazer e realiza um bom trabalho.

O fato de o projeto ter falhado foi que o ego de Hook, Mani e Rourke não terem cabido no mesmo espaço. Os três inclusive chegaram a trocar “gentilezas” entre si publicamente pelo Twitter.

Mas ainda assim o disco tem grandes momentos ao longo de suas dez faixas. Que se ressalte que ele é aberto com uma delas. It’s Not Too Late é um deles. Não é nada revolucionário, mas só de se perceber três linhas de baixo (grave, média e aguda) correndo ao mesmo tempo em uma música, já é algo a se valorizar. 

Antes que se pense: Sim, o disco tem guitarras. Tem teclados, sintetizadores e até mesmo gaitas. Dito isto, outra boa faixa vem logo em seguida. Inclusive, ela traz alguns teclados: The Only Ones Alone, a faixa mais longa do album.

Ainda em sequência, Lady Violence é a música mais pesada do disco. Não soa como um metal ou coisa do tipo, mas soa mais profunda, mais grave.

No mais, como já foi dito; todas as músicas são boas. É um disco com moldes bastante diferentes dos álbuns de rock convencionais. O instrumento fundamental, como o nome do projeto sugere, é o baixo. Pra quem toca ou simplesmente curte o instrumento, vale a pena ouvir. É uma aula. Uma pena que por motivos menores não tenha ido para a frente.

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