quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Joy Division

Este é o primeiro de muitos posts que serão tirados do antigo Coffee, TV and Music, alterados ou não; e repostados aqui. E pra começar, ninguém menos do que eles, uma das bandas mais influentes da história do rock. Senhoras e senhores, Joy Division.

A banda foi formada em Manchester em 1977. A formação era a que se consagraria tempos mais tarde. Ian Curtis no vocal, Bernard Sumner na guitarra, Peter Hook no baixo e Stephen Morris na bateria. A primeira apresentação da banda foi em maio do mesmo ano, no Electric Circus, onde o Smiths se apresentaria anos depois.

Essa apresentação foi ao lado do The Buzzcocks e do Penetration. O primeiro registro em vinil foi a faixa "At A Later Date", incluída no LP Short Circuit: Live At The Electric Circus. E dois meses depois, eles gravaram uma demo de quatro músicas, chamado An Ideal For Living, que foi lançada em Junho de 78 na gravadora Enigma Records. O EP, somado a outras performances ao vivo, chamou a atenção do jornalista Tony Wilson, que estava fundando sua gravadora independente, a Factory Records.

Então, eles participam de uma coletânea da gravadora com duas músicas: Digital e Glass. Já em Junho de 79, sai finalmente o primeiro album, Unknown Pleasures, com ótimas musicas como Shadowplay, She's Lost Control e New Dawn Fades. As letras de Ian Curtis chamam a atenção tanto do público quanto da crítica.

Alguns concertos na Europa foram cancelados devido ao estado de saúde de Ian. Já em Abril de 80 o single de Love Will Tear Us Apart é lançado. Além de ser o título de uma música, essa é a inscrição na lápide de Ian Curtis, que quer dizer: O amor ainda vai nos destruir. Voltando ao single em questão; ele se torna um sucesso extraordinário e a música se tornaria uma das musicas mais regravadas de todos os tempos.

A banda completa os trabalhos para um segundo álbum e começa a planejar uma turnê americana. Entretanto, um fato mudaria tudo dali pra frente. No dia 18 de maio, apenas quatro dias antes do Joy Division voar para a terra do Tio Sam, Ian Curtis se suicida em casa, enforcado, em sua cozinha. A depressão e outros fatores encerraram precocemente a carreira de um fantástico músico e um grupo promissor.

Dois meses mais tarde, Love Will Tear Us Apart entra no Top 20 UK Singles Chart e o segundo disco, Closer, entra no Top 10 de discos mais vendidos. Depois da morte de Curtis, o que restou do Joy Division, o trio Sumner, Hook e Morris formam o New Order.

Mas com o passar do tempo, parece que a discografia do Joy Division não iria morrer ali. Aos poucos foram sendo descobertos novos materiais que foram lançados. Como em 81, o album duplo Still, que contava com faixas de estúdio e o último show ao vivo, no dia 2 de maio de 80, em Birmingham. E sete anos mais tarde, seria a vez de Substance.

Outros lançamentos e coletâneas vieram, como Permanent: Joy Division 1995, lançado como o nome do disco sugere, em 95. Também o box set Heart And Soul, de 97, The Fractured Music Archive Volume 1, em 99, The Complete BBC Recordings 00 e o volume 2 de The Fractured Music Archive em 01.

Fora o livro sobre a vida de Ian, intitulado Touching From A Distance, escrito pela viúva Deborah Curtis. E baseado nesse livro, em 2007 saiu o filme Control, também contando a vida de Ian. O filme conta como seu casamento era difícil, suas frequentes crises epiléticas dentre outros detalhes da vida do vocalista.

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