Em 1997, depois de sempre bater na trave e assistir o sucesso dos
outros, o The Verve finalmente acerta a mão fazendo um disco impecável:
Urban Hymns.
Trata-se de um disco todo orquestrado, e embora muito emotivo, é um álbum clinicamente pensado e preciso, com sucessos como Bittersweet Symphony, Sonnet, Lucky Man, The Drugs Don’t Work, tendo também outras grandes
músicas como The Rolling People e Catching the Butterfly.
Mas
apesar do sucesso atingido pelo álbum, a banda enfrentou uma acusação e
um processo de plágio justamente por causa de seu maior hit. Os Rolling Stones acusavam Ashcroft de copiar samples de The Last Time.
O Verve
perdeu a batalha judicial, começou a se desestabilizar por conta disso e acabou conhecendo o seu fim. O Radiohead por sua vez,
começou a alçar vôos mais altos e mais distantes do Britpop, lançando o enigmático Ok Computer.
O Blur era outra banda que há tempos tentava bater as asas fora da terra da Rainha. E nesse ano de 1997, eles finalmente conseguem. O sucesso e
o modo como o disco Blur foi lançado, trazia um sucesso totalmente novo
pra banda, fazendo parecer como se fosse o primeiro trabalho. O maior hit do álbum, Song 2,
tocou incessantemente no mundo todo, em todos os lugares, virou trilha
de jogos de vídeo-game e tudo mais.
E de onde se esperava o
máximo, veio menos, bem menos. O Oasis lançou o irregular Be Here Now, a
comoção em torno do álbum era tanta, que foi o disco mais vendido em
menos tempo em toda a história da musica britânica.
Carregado com uma
superprodução jamais imaginada em um disco dos irmãos Gallagher até então,
o álbum vem recheado de músicas longas de 6, 7 e até 10 minutos de duração. Resultado? Be Here Now não
agradou a crítica especializada e foi acusado de ser um dos responsáveis
pelo declínio do Britpop que veio a ocorrer nos anos posteriores e que eu vou contar como acontece nas próximas partes.
Perdeu o começo da história? Não tem problema. Segue os links aí embaixo.
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