Se há algo a dizer sobre o ano de 1995, é que ele foi definitivamente um dos anos mais produtivos da história da Inglaterra em termos musicais. Por
quê? Simples. Oasis, Blur, Radiohead, The Verve e os então calouros do Supergrass
lançam trabalhos.
What’s the Story (Morning Glory?) e The Great
Escape, de Oasis e Blur respectivamente, protagonizaram o que ficou
famosa como a Batalha do Britpop, e que a gente já contou como começa no post anterior.
E a coisa toda começa a tomar proporções gigantescas, onde até as declarações eram realmente ofensivas, como quando Noel Gallagher, hoje bem menos afiado, soltou a seguinte pérola:
"Eu espero que o vocal (Damon Albarn) e o baixo (Alex James) do Blur peguem AIDS e morram".
O Blur, por sua vez, resolveu responder com um pouco mais de classe. O baixista Alex James disse o seguinte:
"Acho que vou com uma camiseta do Oasis no Top of the Pops".
E sim, ele foi. Depois disso, Noel Gallagher deve ter posto a mão na consciência e resolveu, digamos assim, "baixar" o tom dizendo o seguinte:
"Eu não quero que eles peguem AIDS e morram. Eu apenas os odeio!"
E pra colocar ainda mais fogo na coisa, as gravadoras resolveram lançar os
singles das bandas no mesmo dia. Roll With It e Country House. O Blur representava o
Sul da Inglaterra, o Oasis, o Norte. O Blur, a classe artística, o Oasis, a classe trabalhadora.
O Blur venceu a batalha, 274 mil cópias do single, quase 60 mil a mais do que o Oasis, mas no entanto, acabou perdendo a guerra, pois o grupo dos irmãos Gallagher conseguiu justamente o que o Blur mais queria, que era a popularidade nos Estados Unidos e consequentemente, no resto do mundo; apoiados em hits como Wonderwall, Don’t Look Back in Anger, Morning Glory e a épica Champagne Supernova.
Correndo por fora, o Radiohead lança o seu conceitual The Bends, que ajuda consideravelmente a encorpar ainda mais a carreira da banda, antes que eles partissem pro experimentalismo.
O Blur venceu a batalha, 274 mil cópias do single, quase 60 mil a mais do que o Oasis, mas no entanto, acabou perdendo a guerra, pois o grupo dos irmãos Gallagher conseguiu justamente o que o Blur mais queria, que era a popularidade nos Estados Unidos e consequentemente, no resto do mundo; apoiados em hits como Wonderwall, Don’t Look Back in Anger, Morning Glory e a épica Champagne Supernova.
Correndo por fora, o Radiohead lança o seu conceitual The Bends, que ajuda consideravelmente a encorpar ainda mais a carreira da banda, antes que eles partissem pro experimentalismo.
Na mesma levada shoegazing do Ride, o Verve
redireciona seu som para outros lados, revê suas influências e acaba por lançar A Nothern Soul, trazendo
como um dos carros chefe a ótima This is Music. Mas mesmo assim, não
deixa de lado sua estética carregada de sentimentalismo e põe como um dos hits do álbum a
belíssima balada History.
Ainda nesse mesmo ano, como já foi dito no início do post, o Supergrass também lança seu primeiro disco, I Should Coco, mas é só no ano seguinte que a banda começa a colher os frutos desse trabalho, e só no próximo post que você vê o que acontece com eles.
Perdeu as três primeiras partes? Segue os links abaixo:
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