quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Oasis Day em Curitiba

Foto: Peppers Divulgação
Devo dizer que o post de hoje apresenta um ponto de vista muito mais pessoal do que crítico. No último sábado (19), fui em um evento no qual já queria ir há tempos, o Oasis Day.

Embora já tenha visto os Gallaghers pessoalmente, ainda que de longe, o Oasis Day tem algo de especial e você descobre isso principalmente depois de ir.

Organizado pelo pessoal do Oasis News, a festa acontece todo ano e em várias partes do país. Em sua grande maioria, é realizado em capitais, mas não que isso seja necessariamente uma regra.

Fui na versão curitibana do evento, realizada no Peppers, que contou com a banda Radiophonics no papel de representar o Oasis. Há de se dizer que o fizeram com extrema competência.

Em mais de duas horas de apresentação, a banda fez um apanhado por toda a carreira do grupo britânico, começando com Hello e Roll With It,  que sucederam a clássica introdução Fuckin' in the Bushes.
 
Logo no início, um problema. Em The Hindu Times acabou a energia, que na verdade não demorou tanto a voltar. O que não acabou, foi a energia dos fãs do Oasis, que comemoravam a cada hit tocado e cantando clássicos a plenos pulmões, como as versões acústicas e emocionais de Don't Look Back in Anger e Wonderwall.

Rolaram até os sons novos dos irmãos Gallagher. Bring the Light da Beady Eye, acreditem vocês ou não, foi um dos momentos mais animados e dançantes do show. Na sequência, a banda mandou Everybody's on the Run, onde mais uma vez o guitarrista incumbido de representar Noel Gallagher - missão difícil - deu um show a parte.

Mas os melhores momentos do show foram definitivamente quando os caras da Radiophonics resolveram bancar os arqueólogos, onde desenterraram verdadeiras pérolas do Oasis. Gas Panic! por ser uma das mais queridas dos fãs talvez nem seja tanta surpresa assim, embora tenha causado grande reação por parte do público presente em sua introdução.

Mas ainda, os caras foram longe buscar a já citada The Hindu Times, além de D'You Know What I Mean e a (muito) improvável Who Feels Love.

Particularmente, esperei quase o show inteiro para ouvir Morning Glory, que veio só na penultima música, quando já quase não havia mais esperança dela ser tocada. Na sequência, a já esperada Rock n' Roll Star, que foi seguida de mais uma surpresa, Married With Children, que aparentemente, não estava no esquema.

No fim, Cigarettes & Alcohol nem fez falta...

PS: Dona do Kasabian BR, te dedico.

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